27/12/2009

TROCAS DE NATAL

"O Natal enfim passou.

A correria em busca da ceia perfeita e do presente ideal enfim já faz parte do passado...

Mas e o presente que ganhei do amigo oculto? Será que ele realmente acreditou que aquela camisa serviria em mim ?

E a meia que a tia Clotilde me deu... Não dá nem nos pés de um anão!"


Essa cena, por mais cômica que possa parecer acontece muito mais do que podemos imaginar. Afinal conseguir agradar outra pessoa e acertar em cheio seu gosto é uma tarefa mais do que difícil.

Daí vem aquela dúvida: AFINAL EU TENHO OU NÃO DIREITO DE TROCAR AQUELE PRESENTE QUE NÃO ME SERVIU OU QUE SIMPLESMENTE NÃO ME AGRADOU?

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a única situação que obriga o comerciante a efetuar troca de mercadoria é em caso de defeitos, e para tanto o consumidor é obrigado a estar munido da nota fiscal de compra.

Como a boa etiqueta manda que jamais se revele o valor do presente, ninguém em sã consciência dá um presente com nota fiscal, portanto na teoria é totalmente inviável a troca do seu presente de natal, se formos seguir com rigor a lei consumerista.

No entanto, há certas convenções previstas no famoso CODIGO DE COSTUMES, ou seja, a tradição. A maioria dos comerciantes aceita trocas, e principalmente em nossa cidade, onde ainda a população se conhece pelo nome, não há graves problemas nesse quesito.

Mas se ao acaso algum comerciante se recusar a efetivar a troca, não há como o consumidor reclamar e nem a quem recorrer, afinal a lei não está a seu lado nesse intento. PORÉM NEM TUDO QUE É LEGAL É MORAL, e chorar não custa nada...

Vai no Procon, pedo pros atendentes ligarem ao dono da loja e insistir...
BOA VONTADE NUNCA É DEMAIS ! E na maioria dos casos a insistência vale a pena...

Nenhum comentário:

Postar um comentário