10/12/2009

Estupro seguido de homicídio em Machado

Em 09 de Dezembro de 2009, às 17h03mim, na cidade de Machado, a Polícia Militar foi acionada à comparecer à estrada vicinal próximo a uma fazenda, Bairro Barreirinho, Zona Rural, onde este disse que sua empregada doméstica, devido ao término de seu serviço havia saído da fazenda a pé, sozinha com destino a residência dela, que fica aproximadamente a dois km de sua casa.

Como a vítima atrasou para chegar em casa, populares e vizinhos começaram a procurá-la, quando encontraram um pé do tênis e uma sombrinha pertencente a mesma às margens da estrada.

Próximo ao local, o mato estava todo amassado aparentando que alguém foi arrastado por ali. Com a chegada de duas viaturas policiais, começaram intensa busca pelas matas, quando por volta das 17h30min, o corpo da vítima foi encontrado em meio ao matagal, sem as vestimentas inferiores, somente com camiseta e sutiã, a vitima estava caída ao solo em decúbito ventral, sendo que a bermuda, um pé do tênis e a roupa íntima, se encontravam cerca de trinta metros do corpo.

O local foi isolado, preservado e acionado a perícia técnica. Compareceu ao local o perito que tomou as providências de praxe. O SubComandante da 164ª Cia PM e o Delegado de Poço Fundo. Após a chegada da perícia, foi constatado que a vítima apresentava um hematoma no olho esquerdo, sangramento na boca, nariz e vagina, com indícios de haver sido estuprada, o autor rasgou o colarinho da camiseta da vítima, amarrando-o em seu pescoço, enforcando-a.

Uma testemunha descreveu um indivíduo negro, aproximadamente 1,75 de altura, magro, trajando jaleco azul escuro com logotipo de uma empresa, calça escura e boné escuro, que foi visto antes do fato caminhando a curta distância na frente da referida vítima, gerando suspeita.

Foi conduzido um suspeito até a Delegacia de Polícia, uma vez que tal indivíduo foi visto outro dia nas imediações do fato e batia com as descrições narradas pela testemunha.

Apesar de não ter sido reconhecido pela testemunha, o plantonista da Delegacia o deixou detido para ser submetido à perícia no dia seguinte. As vestes da vítima foram recolhidas pelo perito e encaminhadas para o IML de Alfenas juntamente com o corpo.

Fonte: Polícia Militar

Segundo informações o nome da vítima é Nilcinéia Francisco de Oliveira, mais conhecida por "Néia", é casada e deixa um filho de 10 anos, e trabalhava de empregada doméstica na fazenda Roma, que pertence ao professor Renato Ferreira de Oliveira, Pró-reitor do Instituto Federal de Educação Tecnológica do Sul de Minas e ex-candidato à Prefeitura de Poço Fundo. A fazenda fica próxima à "Ponte do Arco", ponto de referência da saída do bairro para a rodovia MG 179.

De acordo com o site UAI, o delegado Cleovaldo Marcos Pereira, da delegacia de Poço Fundo, está à frente das investigações e diz que já tem algumas características dos suspeitos, mas sem a identidade deles. "A vítima foi encontrada próxima à beira do Rio Machado, um local muito frequentado por usuários de drogas. Muitos marginais passam por ali também. Nós acreditamos que seja alguém que mora na cidade", informa o delegado.

Pelo trabalho feito pela perícia, ela pode ter sido atacada por mais de um homem. Ela foi arrastada para a mata, onde teve as roupas arrancadas e sofreu o estupro. Em seguida, Nilcinéia foi enforcada com um pedaço de sua própria blusa.

Para os mais curiosos há fotos da vítima no site www.uai.com.br (cick aqui)

Crédito da foto: Blog "Em flagrante"

2 comentários:

  1. É por isso que eu sou a favor da pena de morte, um ser imundo ( com certeza ta longe de ser humano) que´é capaz de fazer uma coisa horrivel dessa não merece viver de maneira alguma.
    Nessa hora que eu gostaria de uma opinião dos defensores dos direitos humanos.

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  2. Pode ter certeza Kadu que os direitos humanos serão preservados, mas o do bandido, porque na visão do pessoal dos direitos humanos soment eo bandido é beneficiado e nunca a família da vítima, é preciso rever nossos códigos penais antigos e ultrapassados que só faz crescer a impunidade, talvez os legisladores tenham medo de fazer leis mais rígidas que podem serem usadas contra eles que tantos crimes cometem e saem sem nenhuma punição.

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