O assunto da semana em todas as rodas da cidade foi o escândalo causado pelo chefe de gabinete do prefeito e jornalista da Folha Machadense ao se recusar a obedecer decisão tomada pelo plenário da Câmara em não permitir a filmagem da sessão.
Em princípio o bloco da maioria agiu baseado no regimento interno da casa, e por outro lado o jornalista continuou a gravar alegando ter esse direito garantido pela Constituição Federal, que é a lei magna do país.
Como em todas as polêmicas, existem 3 versões: a de quem acusa, a do acusado e a correta. Cabe a nós do Machado News então analisar o ocorrido com ISENÇÃO, visto que não somos parte envolvida.
Na edição de hoje da Folha Machadense saiu em duas enormes páginas críticas aos vereadores do chamado bloco da maioria, com direito inclusive a fotos, acusando os mesmos de "censores da ditadura".
Queremos ressaltar que nosso objetivo aqui não é defender os vereadores e muito menos acusar o jornalista. Estamos aqui tão somente para cumprir nosso dever de informar com IMPARCIALIDADE e ISENÇÃO.
Analisando o ocorrido na reunião temos duas situações: o fato de o jornalista gravar a reunião (ato esse que consideramos legítimo e correto)e o lamentável ocorrido da desobediência do jornalista ao continuar a gravação mesmo após comunicado da descisão do plenário, que democraticamente deliberou a proibição.
Então temos duas perguntas: Tem o jornalista direito de gravar? Sim. Agora, está correto o jornalista desobedecer uma descisão do plenário da Câmara, que é soberano? Não.
Agora temos de ser justos. O bloco da maioria se mostrou totalmente perdido e sem ação quando o jornalista se recusou a cumprir o determinado. Os vereadores que questionaram a legalidade da gravação não podiam ter permitido a continuidade dela.
Então... Errou o jornalista por desobediência, errou o presidente da casa por não tomar atitude e fazer valer a descisão do plenário e também errou os vereadores do bloco da maioria por omissão. TODOS ERRARAM !
Agora cabe a cada um dos envolvidos corrigir seus erros. Ao presidente e ao jornalista nada que fizerem vai dimunuir seus erros, mas os vereadores da oposição ainda podem mostrar que têm pulso firme e cobrar das autoridades e utilizando os canais competentes a punição dos envolvidos.
O presidente pode ser ser denunciado à corregedoria da casa por falta de decoro ou algo parecido, e o jornalista pode (e deve) ser denunciado por crime de desobediência, nos termos do Código Penal Brasileiro. E no caso do jornalista há ainda um agravante, que como ele acumula o cargo de chefe de gabinete do prefeito pode ser caracterizado como intromissão de poderes,uma vez que a gravação pode ser muito bem um meio de coação aos vereadores nas votações de interesse do executivo.
Que fique bem claro: a população está cansada de impunidade! Se os vereadores do bloco da maioria não tomarem providência quanto à punição ou ao menos a denúncia do jornalista e do presidente da Câmara, a população entenderá que são todos "farinha do mesmo saco" e só visam interesses próprios, afinal o presidente ainda tem mais seis meses de mandato e cabe a ele autorizar as tão admiradas "diarias de viagem" aos vereadores, que se deliciam em idas e vindas à capital mineira.
O povo está cansado de ver "baixaria" no legislativo. Da Câmara de Vereadores de Machado ao Senado Federal o clima é de impunidade, e a população clama por justiça...
MORALIDADE JÁ !
VEREADORES: Mostrem que não são todos iguais... Mostrem que não são cópias de Sarney e de Renan Calheiros... Mostrem que a Câmara do Machado não está podre como o Senado Federal... Enfim... MOSTREM A QUE VIERAM !
"A bravura provém do sangue, a coragem provém do pensamento."
(Napoleão Bonaparte)
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