Mais uma vez o Brasil é destaque na imprensa mundial, e novamente passando uma imagem negativa nossa ao mundo. O título da reportagem veiculada foi "CASA DOS HORRORES".
Dessa vez o Presidente da máxima casa legislativa do país, o Senado Federal, José Sarney, ex-presidente da República, fora o alvo de uma reportagem que em muito envergonha todo país. Na mais conceituada revista econômica da Europa, e uma das mais respeitadas do mundo, a "The Economist", publicação inglesa, o Brasil foi citado como sendo um país retrógado quando da escolha de seus políticos, e critica também o PRESIDENTE LULA por ter saído na defesa daquele que eles apelidaram de "catch-all outfit" (senhor papa-tudo), numa clara alusão ao seu voraz apetite por poder.
Segundo a publicação, "O presidente do Senado do Brasil senta-se em uma cadeira de couro fino azul projetado por Oscar Niemeyer, um célebre arquiteto brasileiro. Confortável, pode ser a cadeira, mas os seus ocupantes têm também encontrado nela um 'poleiro' inseguro. Três presidentes do Senado foram suspensos ou se demitiram por causa de escândalos nos últimos oito anos. Agora o quarto, José Sarney, um ex-presidente do Brasil só se mantém no poder porque o covarde Presidente da República negocia sua permanência vincundo o apoio à candidatura de sua ministra como sucessora na presidência do país" (sic).
Continua o texto da revista: "O Senado tem apenas 81 membros, mas eles requerem quase 10.000 funcionários para cuidar deles. Muitos desses são designados para favorecer aos senadores 'amigos políticos ou partidários'. Um ex-funcionário diz que seus companheiros de emprego costumavam dizer que o Senado era como uma mãe para eles. Outros costumavam assemelhar-lo a um clube fechado. Os benefícios aos 'membros do clube' incluem seguros de saúde gratuitos para toda a vida para todos os senadores e suas famílias, generosos regimes de pensões e subsídios habitacionais."
A reportagem cita ainda a vergonha que se constitui os atos secretos e rechassa veementemente o que chamam "politicazinha tupiniquim", e que a política econômica brasileira está apenas "a emergir" e que os acontecimentos no legislativos só vêm depor contra a seriedade dos políticos brasileiros, que segundo a revista "nunca impuseram austeridade sobre sí", sendo a política brasileira uma "eterna festa" aos desonestos.
Portanto, nobre leitor do MACHADO NEWS, nesse momento nos sentimos totalmente envergonhado de nossos políticos. E infelizmente vemos o tão sonhado desejo de mudança, que tanto fora anciado pela população machadense ir pelo ralo, no mesmo ritmo em que os EUA elegeram Obama com o mesmo sonho - MUDANÇA.
Uma lástima nosso prefeito ter perdido o controle da situação e continuar a manter pessoas incapacitadas não só profissionalmente como temos também alguns pares moralmente incapazes.
Um governo que tinha tudo para ser o grande rompimento de machado com o imperialismo de anos sob o poder do coronelismo acaba se tornando "apenas mais um".
E contrariando o que diz a conceituada revista e até mesmo o que vem acontecendo no executivo, iniciando um "trabalho de formiguinha" vem a Câmara Municipal de Machado, que tem em tramitação um projeto de lei determinando o FIM DO VOTO SECRETO, ato esse que vem trazer mais transparência nas votações, podendo assim o eleitor acompanhar o desenvolvimento do trabalho do seu vereador.
É Machado dando exemplo à Câmara Federal, ao Senado e mostrando ao mundo que nosso parlamento ( ao menos o municipal ) não é a CASA DOS HORRORES.
Fonte: revista The economist
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